Escultura em bronze – A técnica da cera perdida

Escultura em bronze – A técnica da cera perdida

La fazendo esculturas de bronze ocupa um lugar de destaque na atividade artística. Durante três milénios, a prática da cera perdida atravessou o tempo e ainda deixa a sua marca no mundo da arte.

A arte é expressa de muitas maneiras. É um conceito livre que depende do tempo e do lugar da sua representação. No entanto, o termo pode designar arquitetura, literatura, escultura, pintura, música, dança ou poesia. Em particular, a arte moderna também abrange cinema, teatro, fotografia e histórias em quadrinhos.

Escultura técnica em bronze

Escultura técnica em bronze

La técnica de escultura em bronze é um processo complexo que combina várias etapas essenciais para criar uma obra de arte durável e detalhada. Dentre os métodos mais utilizados, a técnica da cera perdida se destaca pela capacidade de captar os mínimos detalhes da escultura original. Para criar uma escultura em bronze, você começa modelando uma réplica em cera da obra desejada. Essa réplica é então recoberta com um molde feito de material refratário, como argila ou gesso, para criar uma impressão negativa da escultura. Depois que o molde estiver preparado, o bronze fundido é derramado nele. Após o resfriamento, o molde é quebrado para revelar a escultura de bronze. Acabamentos como polimento e pátina são então aplicados para dar o aspecto final à obra.

A criação de uma escultura em bronze requer também uma atenção especial à espessura da peça, pois esta influencia não só a sua solidez, mas também a qualidade do resultado final. Os artistas devem dominar não apenas as técnicas tradicionais, mas também as inovações modernas, como o uso de elastômeros nos moldes, para conseguir esculturas precisas e duráveis. Quer pretenda saber como fazer uma escultura em bronze ou descobrir os passos precisos para a criação de uma obra, é fundamental compreender as diferentes técnicas de escultura em bronze para apreciar plenamente a complexidade e a beleza desta arte.

A criação de uma escultura de bronze em cera perdida

técnica de cera perdida - bronze

O desenho de uma escultura metálica é feito de diferentes maneiras: por modelagem, por moldagem, por técnica de fundição, por técnica de corte.

A técnica da cera perdida é, porém, a mais utilizada. Esta técnica permite reproduzir detalhadamente a obra procurada pelo artista.

Modelagem de cera

Para poder criar uma escultura em metal é necessário ter um modelo tosco. O processo de cera perdida começa com a criação de uma réplica de cera. Isso é feito com as próprias mãos. Esta modelagem permite satisfazer o desejo do criador ao milímetro mais próximo. O processo tradicional e o processo moderno diferem em alguns pontos.

A técnica tradicional: cera e terracota

Terminado o modelo de cera, ele é coberto com uma camada de argila adicionada a um sprue. Em seguida, é adicionada outra camada de excremento seco de burro. A coisa toda é amarrada com arame se a obra for grande. É deixado secar e colocado sobre o fogo para que a cera escorra, daí o nome da técnica.

Depois de extraída a cera, o molde ainda é cozido em fogo alto por várias horas. Este cozimento endurece o mofo e alivia a ferramenta dos excrementos de burro. Depois de terminar, passamos à fundição do bronze. Os fundadores tradicionais colocam os moldes, previamente aquecidos a 1°C, na areia. Eles despejam o bronze líquido diretamente ou com um utensílio.

Resta esperar esfriar e destruir o molde para dar lugar à estátua. O acabamento pode ser feito neste momento (polimento, lixamento, etc.).

Tecnologia moderna: cera, gesso e elastômero

Atualmente, o molde consiste em uma camada de elastômero coberta por uma concha de gesso. Terminada a réplica em cera, a modelagem deve ser recoberta com um material refratário. A barra de ferro é substituída por funis e conduítes para passagem de metal. Na verdade, deve-se ter cuidado para garantir que a abertura dos jatos (funis) esteja acessível durante a moldagem.

Assim que a fundição estiver concluída, o bronze líquido é derramado nela. Após o resfriamento, é realizada a desenformada. O elastômero se libera com muita facilidade, uma das vantagens de seu uso.

Cada obra é única pela assinatura de seu criador. Os artesãos escultores abrigam celebridades como o suíço Alberto Giomecitti.

Ligas de bronze

Bronze é a liga de cobre e estanho. No passado, o termo bronze era dado a todas as ligas de cobre. O bronze é então composto por 50% de cobre, 6 a 20% de estanho e outros materiais como zinco, chumbo, manganês e arsênico. O zinco garante a fundibilidade e o estanho garante a dureza da liga. A vantagem dos seus componentes é a alta resistência ao desgaste.

Mas atenção, muitas vezes confundimos bronze com regula. Este último resulta da liga de chumbo, antimônio e estanho em pequenas proporções. O regulador é muito mais frágil.

Os dois metais, no entanto, têm diferenças perceptíveis.

  • Primeiro em termos de peso. Na verdade, o bronze é mais pesado. No entanto, um especialista em fraudes pode encher o regulamento de chumbo e, assim, torná-lo mais pesado.
  • Em segundo lugar, diferem em termos de pátina. Risque o metal, se o fundo ficar amarelo, isso prova que estamos na presença de bronze, se o fundo for branco, é repelente.
  • Terceiro, eles são diferentes em ressonância. O bronze emite um som agudo enquanto o regulador quase não toca. Quarto, a diferença está no acabamento. A regula é difícil de trabalhar, ao contrário do bronze, que é facilmente gravado.

Produtos de pátina

A cor da superfície do bronze pode ser modificada aplicando uma pátina para obter outras tonalidades (verde, bege, avermelhado ou marrom). A superfície do bronze é aquecida com um maçarico enquanto se espalham ácidos para oxidar o metal.

Esses ácidos variam de ácido nítrico, permanganato de potássio, nitrato de cobre, óxido de ferro, óxido de zinco, etc. É difícil descobrir as cores originais de um bronze antigo, embora a sua pátina seja magnífica.

Obras de escultura em bronze

A história registra extraordinárias artes em bronze. Além disso, estas esculturas de bronze alcançam vendas incríveis, embora os seus preços muitas vezes excedam um milhão de dólares.

A escultura de animais existe desde a Grécia antiga, mas no século XVIII, os bronzes de animais foram reproduzidos por muitos artistas, como Antoine-Louis Barye. Enquanto os artistas dos séculos XIX e XX criaram esculturas contemporâneas, Auguste Rodin e Camille Claudel usaram personagens em suas obras de arte.

No início do século XX a arte evoluiu com mais modelos art déco, as estatuetas criselefantinas tiveram grande sucesso com Demetre Chiparus

As representações são numerosas, algumas possuem coleções inteiras. Existem, por exemplo, os designs quase perfeitos das carruagens romanas. Ainda encontramos estátuas que datam da antiguidade até os nossos tempos, como a Gennarelli Amadeo. A escultura preserva as histórias e guerras de antes.

Jean-Batiste II Lemoine, LR Luce, Alberto Giacometti, Jean de Boulogne e Pietro Tacca estão entre os muitos escultores que marcam o século XVIII.

Alberto Giacometti é um conhecido pintor/escultor suíço. Ele participou do movimento artístico surrealista. O surrealismo inclui o processo criativo dos artistas (escultura, pintura, música, etc.) através de todas as formas psíquicas fora do controle da razão.

Estas obras de arte são muito raras, mas é possível vê-las em galerias de arte ou museus.

Um conceito que beira estreitamente a liberdade de expressão. Mas artisticamente esse movimento se difundiu muito nessa época. Alberto Giacometti criou mais de 15 estátuas famosas e também se dedicou a outras atividades como pintura e escrita. Seu melhor trabalho foi “The Walking Man I” em 1960.

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